Em audiência de custódia, realizada na terça (12), o juiz Alexandre Rizzi arbitrou fiança de 10 salários mínimos devido a gravidade das ameaças e declarações do ex-PM.
Foi realizada na terça (12) a audiência de custódia no Fórum de Santarém, no oeste do Pará, para decidir o futuro do ex-PM Adailton Ronald Sousa Bruschi preso após ameaçar agentes da segurança pública e fazer declarações terroristas nas redes sociais. A defesa pediu a liberdade provisória, sem fiança.
O juiz Alexandre Rizzi, Titular da 1ª Vara Criminal, arbitrou fiança de 10 salários mínimos devido a gravidade das ameaças feitas por Adailton Bruschi e pelas declarações de promessas de atos terroristas.
Além disso, o juiz determinou que;
A Casa Penal forneça os medicamentos que o ex-PM faz uso
Acompanhamento e Exames Psiquiátricos de Adailton Bruschi
O que Adailton disse na audiência de custódia?
Ao ser entrevistado na audiência de custódia, Adailton contou que foi maltratado na prisão e que na cela teve o seu cinto tirado e a cabeça empurrada e que levou “cintadas”. O ex-PM revelou também que teria sido agredido por um advogado.
Adailton Bruschi também contou que a família vive em situação de miséria, e por esse motivo não tem condições de pagar a fiança. Disse ainda que utiliza maconha para relaxar e que sua ocupação é mototaxista e escritor.
Laudos médicos
Durante a audiência de custódia também foram apresentados laudos médicos sobre o estado mental de Adailton Bruschi. Os documentos foram apresentados pela mãe de Adailton, que também é curadora dele.
O g1 teve acesso aos laudos que atestam que o ex-PM faz uso das seguintes medicações: carbonato de lítio; risperidona; clonazepam; cloridrato de amitriptilina. Em um dos laudos, o psiquiatra relata que Adailton Bruschi realiza tratamento no Caps II e já apresentou 4 episódios de surto psicótico e tentativas de suicídio.
Relembre
Adailton Bruschi foi preso na segunda (11) depois de ter ido ao encontro de um PM que estava ameaçando. Além disso, o ex-PM utiliza as redes sociais para ameaçar de morte outros policiais e seus familiares, além de prometer atos terroristas.
Fonte: G1 Santarém e região
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